A história da cidade de Rio Claro/SP contada tim-tim por tim-tim – Parte 06

A Unesp de Rio Claro/SP em parceria com a Fapesp desenvolveram um material bem didático e dinâmico no ano de 2002 para exemplificar o surgimento da história e do crescimento da cidade, o “Atlas Municipal e Escolar”. Este atlas escolar foi elaborado por professores da rede em colaboração com Laboratório de Ensino de Geografia do Departamento de Educação do Instituto de Biociências Unesp – Rio Claro/SP.

A Rio Claro Online realiza o registro, arquivamento, e banco de dados digital de algumas páginas simbólicas para que você possa obter mais facilidade no acesso á futuras consultas e pesquisas em relação ao interesse público.

Nossos Parabéns e Agradecimentos aos envolvidos pela excelente elaboração do material!

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A expansão do povoamento do interior paulista, no período de 1730 a 1775, deu-se em grande parte pelo surgimento de povoados nos locais de pouso de tropas, que seguiam em direção às minas. Assim, surgiram Limeira e Rio Claro, em terras localizadas entre o caminho do Anhanguera e o Picadão, cuja ocupação começou com a fundação de Piracicaba.

 

O Início do Povoamento

No século XVIII pouco restava da população indígena na região do Oeste Paulista. A população que aqui começava a crescer era de caboclos, alguns vindos de áreas ocupadas pela cana-de-açúcar no litoral. Deslocavam-se para o interior em direção às minas de ouro de Mato Grosso. Os caminhos abertos pelos viajantes fizeram de Rio Claro uma área de passagem. Os tropeiros paravam às margens do Córrego da Servidão (hoje Espaço Livre), onde construíram um pouso e uma capela em louvor a Santa Cruz. Este foi o núcleo inicial do povoamento de Rio Claro.

No pouso, praticava-se uma lavoura de subsistência e desenvolvia-se um pequeno comércio; aí viviam alguns casais de índios e brancos pobres que moravam em casas de pau-a-pique.

A lavoura da cana-de-açúcar avançou do litoral para o interior, chegando à região, conhecida como o Quadrilátero do Açúcar: Sorocaba, Piracicaba, Mogi Mirim e Jundiaí (nessa época Rio Claro pertencia a Piracicaba). Alguns sesmeiros, para lucrar com a propriedade, passaram a explorar a cana-de-açúcar, que transformou-se na primeira riqueza econômica da região e trouxe o povoamento.

O recenseamento de 1822 registrou no povoado 1033 pessoas livres, geralmente caboclos, 231 domicílios e 40 propriedades agrícolas com trabalho escravo.

Os moradores eram errantes, dependiam da agricultura predadora de milho, feijão e arroz. Abriam espaço na floresta com fogo e, por cinco ou seis anos, plantavam e colhiam. Quando a terra enfraquecia, abandonavam o local. Terra era o que não faltava, entre um povoado e outro, estava a floresta.

O posseiro Manoel Paes de Arruda doou parte de suas terras para a construção de uma capela. Em 10 de junho de 1827, o povoado foi elevado à Capela Curada de São João Batista do Ribeirão Claro e o padre Delfino da Silva Barbosa foi nomeado cura. Isto significou o inicio do crescimento urbano do Sertão do Morro Azul.

Em 1830, Rio Claro tornou-se Freguesia quando separou-se de Piracicaba. Tinha 2000 habitantes, algumas casas comerciais e poucas ruas ao redor da igreja. A Sociedade do Bem Comum exerceu o papel de governo local até 1839.

Aos 7 de março de 1845 a Freguesia foi elevada à Vila de Rio Claro, o município passou a ter maior autonomia e seu território foi delimitado. Em 9 de novembro de 1845 foi instalada a Câmara Municipal, a 30 de abril de 1857 a Vila foi elevada à categoria de Cidade com o nome de São João do Rio Claro, depois Rio Claro.

 

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