Aluno morre em sala de aula durante ataque homofóbico e professora não faz nada

O Brasil é o país que mais mata cidadãos LGBTs no mundo, mas existem países em que a homofobia é institucionalizada e legalizada. Sergei Casper, de apenas 17 anos, era conhecido por ser um garoto sensível, e uma vítima do bullying homofóbico nas escolas. Estudante de uma escola politécnica de Moscou, na Rússia, ele era amante das artes, gostava de cantar e de ouvir música, e era tido com um rapaz pacífico pelos colegas de classe. Ao longo de meses ele foi vítima de bullying por parte dos outros garotos, supostamente por ser gay.

 

Certo dia, estudantes o amarraram no banheiro e depois de tentar afogá-lo na privada e xingá-lo por ser afeminado. Em seguida, eles o levaram carregado até a sala, onde novamente foi vítima de risadas e piadas. A lição era fazer o rapaz virar homem, seria a lição da vida do rapaz, diziam os agressores.

 

Com um plástico filme amarrando suas pernas e braços, Serguei perdeu o equilíbrio e bateu com a garganta na quina da mesa da professora, que não fez absolutamente nada para ajudar o aluno. Desacordado, ainda foi xingado pelos colegas e alvo de risadas. Em segundos, o garoto começou a se contorcer e não reagiu mais. Quando a polícia chegou, era tarde. Sergei estava morto.

 

“Ele jamais fez mal a alguém. Eles decidiram persegui-lo desde o início porque ele amava cantar. Eles o agrediam o tempo todo. Da última vez, eles o esperaram no corredor para pegá-lo de surpresa. Eles achavam isso engraçado. A professora não fazia nada”, relatou um de seus colegas de classe.

 

E pra deixar esse caso ainda mais chocante, a cena foi gravada pela câmera de segurança da sala de aula. Agora, os pais de Sergei clamam por justiça. Os agressores foram expulsos da escola, mas apenas isso. Vale lembrar que, por lá, é crime fazer qualquer tipo de “propaganda” gay, portanto, nada foi falado.

 

A escola nega qualquer problema de bullying e, assim como os culpados pela morte do estudante, acreditam que se trata de uma brincadeira que acabou em fatalidade.

 

As cenas abaixo são fortes!

E por falar em homofobia e escola, o Põe na Roda vem tratando desses assuntos nas últimas semanas. Confira nos vídeos abaixo!

 

  

Fonte: SuperPride

 


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