Veneno Contra Lagartas Aplicado em Horário de Aulas Fere Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)

No dia 23 de fevereiro de 2023, pouco mais de um ano atrás, a Unidade Escolar Roberto Garcia Losz se viu envolta em controvérsia quando ocorreu a aplicação de veneno para eliminar lagartas durante o horário de aulas, com estudantes e funcionários presentes nas dependências da escola. Esta ação, realizada de maneira totalmente irregular, trouxe consigo uma série de agravantes que preocuparam a comunidade escolar.

Um dos principais aspectos que geraram indignação foi a falta de comunicação prévia aos pais, responsáveis, professores e estudantes sobre a aplicação do veneno. A ausência de aviso prévio privou os envolvidos da oportunidade de tomar medidas preventivas ou, no mínimo, de serem informados sobre os potenciais riscos à saúde que a aplicação do produto poderia representar.

A falta de transparência e o descumprimento dos procedimentos adequados levantaram questionamentos sobre a responsabilidade e a ética da gestão escolar. A segurança e o bem-estar dos alunos e funcionários foram colocados em segundo plano diante dessa decisão unilateral e imprudente.

Diante desse episódio, a comunidade escolar exigiu respostas e medidas corretivas para garantir que situações semelhantes não ocorressem novamente.

O incidente relacionado à aplicação do veneno na Escola Roberto Garcia Losz é uma grave violação dos padrões de segurança e bem-estar dos alunos e funcionários. A situação se agrava ainda mais com a falta de medidas adequadas para proteger a comunidade escolar.

Em vez de seguir protocolos de segurança rigorosos, a aplicação do veneno ocorreu sem nenhum isolamento da área, diretamente em frente ao portão do refeitório, durante o horário próximo ao almoço das crianças. Apenas um comunicado foi feito na hora da aplicação, instruindo que as portas das salas fossem fechadas, obrigando estudantes e professores a permanecerem dentro delas.

O aplicador do veneno estava totalmente protegido e paramentado, e infelizmente, os efeitos nocivos foram sentidos imediatamente pela comunidade escolar. Crianças, professores e funcionários começaram a passar mal, relatando sensação de sufocamento, tosse intensa, mal-estar, falta de ar, dores de cabeça e ânsia de vômito. Um estudante descreveu a sala como “parecendo uma câmara de gás”.

VEJA UM PEDAÇO DO VÍDEO:

A situação atingiu um ponto crítico na sala 8C, onde as crianças ficaram quase 11 minutos inalando o veneno antes de conseguirem sair. Quando finalmente deixaram as salas, correram em busca de água para aliviar a sensação horrível na garganta.

Esses eventos destacam a negligência da administração escolar em proteger a segurança e o bem-estar dos alunos e funcionários.

Para agravar a situação, A ESCOLA ESTAVA SEM ÁGUA, o que é muito comum e recorrente a falta de água na unidade escolar.

Após esse grave episódio na escola, diversos relatos e denúncias estão sendo realizadas.

A Professora Tâmara M. Pizzotti relata que:

“Nessa correria, veio ao meu encontro pedir socorro uma estudante do 8C, a estudante apresentava muita falta de ar, olhos lacrimejando e placas vermelhas no rosto. Fiquei apavorada pois a situação em especial dessa estudante era muito séria. Mantive a calma e desci a escadaria com a estudante em busca de água e pedindo para que ela ficasse calma, que iria passar e ela iria ficar bem. Avistei no estacionamento da escola uma saveiro azul, com simbolo de caveira e com dois latões cheios de veneno, ali, no acesso das crianças, sem nenhuma proteção. Fui com os estudantes ao refeitório tentar ver se alguma torneira tinha ao menos um pouco de água. Haviam outros estudantes também tentando verificar se em alguma torneira tinha ao menos um pouco de água.

Nesse momento, na escadaria de frente ao refeitório, a diretora e o responsável pela aplicação do veneno estavam gritando com os estudantes que eles não estavam passando mal, que parassem de tossir. Uma das estudantes escutou a diretora dizendo: “É frescura, vocês estão em histeria coletiva”.

Neste momento também começa uma discussão entre a diretora, que gritava e riscava o dedo no ar que eu deveria subir imediatamente e deixar a estudante, que estava sendo socorrida…”

“Eu disse que jamais deixaria a estudante sozinha”, afirmou a professora.

A professora alega que a diretora utilizou-se do seu cargo e gritou:

“Suba imediatamente! Sou sua chefe e estou te dando uma ordem!”

A Professora respondeu que ela respeitava hierarquia, e afirmou novamente que naquele momento jamais deixaria a estudante sozinha.

No desenrolar dos eventos caóticos desencadeados pela aplicação irregular do veneno para lagartas na Escola Roberto Garcia Losz, uma situação chocante se revelou: em vez de priorizar o socorro aos estudantes que estavam passando mal, a diretora demonstrou uma preocupação desconcertante em retirar a professora Tâmara, que estava prestando assistência no local.

Essa atitude da diretora, que claramente colocou os interesses pessoais acima do bem-estar dos alunos em um momento de crise, configura-se como uma omissão de socorro. Enquanto crianças e professores lutavam contra os efeitos nocivos do veneno, a diretora da instituição escolar demonstrou uma falta de empatia e responsabilidade que é totalmente inaceitável em um ambiente educacional.

Em vez de ser uma figura de apoio e liderança durante uma situação de emergência, a diretora falhou em seu dever de proteger e cuidar da comunidade escolar. Sua prioridade equivocada revela uma falta de valores fundamentais e compromisso com o bem-estar dos alunos e funcionários da escola.

Diante dessa evidência clara de negligência e má conduta, é crucial que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para responsabilizar aqueles que falharam em garantir a segurança e o cuidado adequado dos envolvidos. A omissão de socorro em um momento tão crítico não pode ser ignorada e requer uma resposta firme e justa.

Em um dos vídeos da aplicação do veneno o funcionário da empresa de aplicação de substância tóxicas, está tossindo e espirrando muito durante toda a ação de aplicação do veneno contra lagarta dentro da escola. A Professora Tâmara relata que pediu para a estudante que estava passando muito mal ir imediatamente ligar para o responsável para que a levasse com urgência ao Pronto Atendimento.

A diretora Beatriz não deixou os alunos chamarem os pais, e inclusive, não comunicou aos pais o incidente.

Ao proibir uma das aluna que estava passando muito mal de contatar seus pais para pedir ajuda e ao negligenciar a comunicação do incidente aos responsáveis, a diretora não apenas omitiu socorro aos estudantes, mas também violou o Estatuto da Criança e do Adolescente.

O que se segue é uma longa discussão entre a professora e a diretora na sala dela, e o professor coordenador na época, que inclusive meses depois cessou seu cargo na PEI devido aos inúmeros assédios morais que sofria por parte da diretora. Na discussão, relatos afirmam que a diretora negou o tempo todo que os estudantes tenham passado mal, afirmando que eles forçaram a tosse.

Todos os fatos aqui relatados são comprovados em vídeos e áudios obtidos exclusivamente pela equipe de reportagem da Rio Claro Online.

AGRAVANTE – ESCOLA ROBERTO GARCIA LOSZ
A diretora não comunicou aos pais da aplicação de veneno dentro da escola para que viessem buscar seus filhos e explicar o incidente. A escola permaneceu sem água durante todo esse período.

Após a discussão, a professora relata que foi até a sala de Coordenação e pouco tempo depois, alguns estudantes correram para chama-lá, alertando que a diretora estava chamando na sua sala diversos estudantes para coagi-los a escreverem em folhas de papel sulfite que a diretora não tinha feito nada, que ela não tinha culpa… a professora conta que saiu correndo, e entrou na sala da Direção e disse:

“Você não pode estar fazendo isso, você está coagindo as crianças!”.

Neste momento a Supervisora de Ensino da época chega e presencia toda a cena.

O que se seguiu naquele dia e nos próximos foram relatos do incidente, várias outras denúncias de pais, mães, avós e responsáveis pelas crianças, um relato do corpo docente sobre a total falta de Gestão Não Democrática da diretora, e relato das crianças sendo humilhadas e maltratadas.
Esses acontecimentos foram registrados em ATAS, que foram levados pela Supervisora para a Diretoria de Ensino, porém, nada foi feito sobre o caso da aplicação de veneno na escola com os alunos em sala de aula, a Diretoria de Ensino foi negligente mantendo a diretora na escola, mesmo sabendo que muitos alunos e professores passaram mal dentro da escola.

Relatos apontam que uma estudante do sexto ano ficou muito mal, com vários dias queixando-se de falta de ar… a mãe levou a criança na UPA, onde a mãe e o médico sem saberem o que havia acontecido, prescreveu antibiótico, pensando se tratar de pneumonia, quando na verdade a estudante estava intoxicada.

A professora Tâmara relata que depois de muitos e muitos dias sem respostas sobre a situação insustentável ocorrida na Escola Roberto Garcia Losz, foi realizado uma Oitiva onde o corpo docente foi chamado pela Diretoria em Limeira para relatar os fatos.

“Tenho total convicção que a Diretoria de Ensino de Limeira demorou bastante tempo para nós chamar, apesar da gravidade da situação com o intuito de “deixar os fatos esfriarem”, e nesta oitiva, a Supervisora Kelly foi extremamente grosseira e interrompia diversas vezes o meu depoimento”, afirmou a professora.

Professores e alunos afirmam que uma criança ou alguém poderia ter morrido nesse terrível e imprudente episódio e, que nada foi feito ainda pela Diretoria de Ensino de Limeira.

O caso está sendo reaberto e com ele chegam inúmeras outras denúncias gravíssimas contra a diretora Beatriz da Escola Roberto Garcia Losz.

A Rio Claro Online foi chamada na frente da Escola nos dias 13, 14 e 15 de março/2024 para cobrir um protesto e entrevistar mães, pais, avós e responsáveis que estão organizados solicitando a saída imediata e o afastamento da diretora, os responsáveis pelos alunos temem que algo de mais horripilante possa acontecer com os seus filhos devido a postura irregular e ilegal da diretora, que fere o Estatuto da Criança e Adolescente de forma sistemática.

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