O Flamengo é pentacampeão do NBB CAIXA. Neste sábado, diante de uma Arena Carioca 2 lotada, o rubro-negro carioca levou a melhor no Jogo 5 das Finais sobre o Paschoalotto/Bauru, pelo placar de 100 a 66, e conquistou o título da edição 2015/2016 do maior campeonato do país, o quarto de maneira consecutiva e o quinto na história.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

Ele é o cara: Aos 41 anos, Marcelinho Machado mostrou que o brilho de sua estrela parece não ter fim e foi crucial para a vitória do pentacampeonato do Flamengo. Com 26 pontos, dez rebotes e seis assistências, o camisa 4 foi o mais eficiente da partida, com 32 de valorização. Após mais este título, o jogador se firmou como maior campeão da história do NBB CAIXA, agora com cinco títulos.

Olivinha MVP: Ele bateu na trave na temporada passada e por pouco não foi MVP das Finais de 2014/2015. Agora, o troféu é dele. Com 22 pontos, nove rebotes e 27 de eficiência no Jogo 5 e 12,5 pontos e 7,2 rebotes de média na série, o ala/pivô Olivinha, presente nos quatro últimos títulos do Flamengo, foi eleito o Jogador Mais Valioso da decisão deste NBB CAIXA.

Fala aí: “É uma emoção muito grande. Nós trabalhamos duro a temporada toda para chegar a este momento e é isso que marca a carreira de um jogador. Nos últimos quatro anos nós ganhamos todos os títulos possíveis e eu fico muito feliz de poder participar de toda essa história. O grupo todo está de parabéns”, declarou o MVP das Finais, Olivinha.

“Estou muito feliz por conquistar esse troféu de MVP. Tenho que compartilhar esse prêmio com todo o grupo. Todos me ajudaram muito e sem meus companheiros eu não teria como ficar com esse troféu”, completou.

Também heróis: Quem também teve papel fundamental na vitória do título rubro-negro foi o pivô JP Batista, que saiu do banco e registrou 20 pontos em 29 tentados (69% de aproveitamento), seis rebotes e 23 de eficiência, e o armador Rafa Luz, responsável por 11 pontos, sendo nove deles no terceiro quarto, além de cinco assistências e dois roubos de bola, o que gerou uma eficiência de 17.

Que vitória: O triunfo rubro-negro por 100 a 66 representou a maior diferença da história das Finais do NBB CAIXA (34), que antes era de 22 pontos registrado pelo próprio Flamengo em cima do mesmo Bauru no Jogo 1 da decisão anterior (91 a 69), e também a maior marca de pontos de um time de todas as finalíssimas, que era de 99 também dos rubro-negros no NBB CAIXA 2008/2009 contra o Brasília.

Marquinhos, do Flamengo, e Alex, do Bauru

Marquinhos, do Flamengo, e Alex, do Bauru (Fotojump/LNB)

Na defesa: Para sair de quadra com o título, o Flamengo mostrou uma aplicação incrível na defesa. A equipe limitou o Bauru a apenas 66 pontos, menor marca de um time na série, e sofreu apenas cinco bolas de 3 pontos, também a menor quantidade do time no confronto. Além disso, segurou as principais armas ofensivas do ataque bauruense, como Hettsheimeir (8 pontos), Jefferson (11 pontos), Alex (11 pontos) e Robert Day (5 pontos).

Bem que tentaram: Finalista do NBB CAIXA pelo segundo ano consecutivo, o vice-campeão Bauru teve no armador Paulinho Boracini, autor de 14 pontos e quatro assistências, e no ala Alex e no ala/pivô Jefferson, ambos com 11 pontos. Assim como o Flamengo, o Dragão está classificado para a próxima Liga das Américas.

Pegado: A disputa pelo título começou a todo vapor, com as duas equipes se estudando muito e superioridade notória das defesas sobre os ataques. Mas quem se sobressaiu nessa briga foi Olivinha, que anotou dez pontos e liderou o Flamengo à vitória no primeiro quarto, por 21 a 17.

Abriu: Ainda com bom ritmo, o rubro-negro carioca chegou a abrir dez pontos de frente (30 a 20), mas o Bauru, através de Alex Garcia, autor de sete pontos, reagiu e cortou a diferença para apenas dois pontos (30 a 28). No entanto, o placar ficou bem próximo até os segundos finais, quando a equipe da casa contou com quatro pontos de Olivinha e foi para o intervalo com sete tentos de vantagem: 39 a 32.

Deslanchou: A vantagem carioca aumentou ainda mais no terceiro quarto. Com mão fervendo nas bolas de 3 pontos (5) e grandes atuações de Marcelinho e Rafa Luz, que combinaram para 20 pontos, o time da casa chegou a ter 24 pontos de frente (71 a 47) e caminhou para a etapa final da decisão com 71 a 49 no placar.

Teve mais: Mesmo com larga vantagem nas mãos, o Flamengo não diminuiu o ritmo e seguiu pontuando sem parar na parcial final. Com 12 pontos de JP Batista e mais sete de Marcelinho, o clube da Gávea venceu o último quarto por 27 a 17 e terminou a decisão do título com 34 pontos de vantagem, placar de 100 a 66.

Fala aí: “Conseguimos ter um grande aproveitamento, principal no terceiro quarto, e abrimos vantagem muito rápido no placar. Se tratando de duas equipes tão fortes como Flamengo e Bauru é difícil tirar uma diferença tão grande. Em alguns jogos na temporada também abrimos vantagem e tomamos a virada. Mas hoje entramos concentrados e conseguimos mais um título”, comentou Marcelinho Machado.