Fundação Florestal demora em analisar projeto de reflorestamento de áreas atingidas por incêndio na FEENA

O grupo de voluntários que já realizou o plantio de mais de 250 mudas de espécies nativas em áreas devastadas pelos recorrentes incêndios que acometem a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA), aguarda há dez meses por um parecer da Fundação Florestal em relação ao projeto que visa dar prosseguimento no reflorestamento da área.

O plantio de espécies nativas objetiva conter o crescimento da espécie de gramínea invasora popularmente conhecida como braquiária, já que  tais espécies possuem copas frondosas que fariam sombra sobre a vegetação rasteira, o que conteria o crescimento da braquiária. Sabe-se que essa espécie invasora agrava os prejuízos decorrentes de incêndios, uma vez que o fogo se alastra com maior facilidade em áreas dominadas pela mesma.

A floresta que é dona de uma importante diversidade de espécies de plantas e animais com funções ecológicas imprescindíveis, além de ser um belíssimo patrimônio histórico e cultural da cidade de Rio Claro-SP, tem sido devastada pelos muitos incêndios que tem ocorrido com frequência. Apesar da gravidade da situação, o Governo do Estado de São Paulo ainda não tomou providências eficazes para conter tais incêndios.

Diante da indefinição da Fundação Florestal, os voluntários decidiram recorrer ao Ministério Público para cobrar explicações a respeito da demora em analisar o projeto de plantio. A promotoria informou que caso as ações para evitar novos incêndios não sejam realizadas, será aberta uma ação civil pública.

Os voluntários esperam poder realizar o reflorestamento o quanto antes por entenderem que área é de suma importância para cidade e necessita ser preservada.

 

 

 


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